As descargas atmosféricas são um evento natural bastante comum e muito temido. Além da capacidade de danificar diversos tipos de estruturas, conduzem correntes elétricas extremamente altas capazes de danificar qualquer tipo de dispositivo elétrico.
Esse conhecimento já se tornou senso comum, fazendo que haja até mesmo uma norma como a ABNT NBR 5419 para tratar especificamente dos danos que as descargas atmosféricas podem causar a seres vivos, estruturas e equipamentos.
Figura 1: descarga direta na edificação ou na rede.
Porém, o que muita gente não sabe, é que os danos causados pelos raios vão muito além de apenas onde ele incidiu. A descarga atmosférica produz um campo magnético que ao interagir com qualquer condutor metálico irá gerar surtos elétricos (sobretensões transitórias) no circuito.
Figura 2: descarga indireta próxima da edificação ou da rede.
Por isso, apesar de um raio que incidir diretamente em uma instalação, conforme a Figura 1, possa gerar surtos muito mais intensos, as inúmeras instalações ao redor deste evento também serão afetadas. Este tipo de surto é denominado de surto induzido.
Por se tratar de uma indução eletromagnética, quanto maior os condutores do circuito, mais intenso será o surto elétrico. Por isso, instalações fotovoltaicas com diversos condutores conectando os módulos fotovoltaicos até as entradas do inversor, são um exemplo bastante comum de sofrerem com os danos causados por estes surtos induzidos, conforme mostrado na Figura 2.
Para tratar este problema, a CLAMPER possui a solução de proteção CLAMPER Solar SB. Ao ser instalada entre os módulos fotovoltaicos e o inversor, garante que qualquer surto induzido presente no circuito não se torne um problema.
Com essa medida de proteção, certamente o seu sistema de geração fotovoltaica terá uma vida útil mais longa, evitando manutenções imprevistas, trocas de componentes e possíveis paradas na sua geração.
