1. O que é tensão elétrica?
   Diferença de potencial medida entre dois pontos, que pode representar tanto uma fonte de energia (força eletromotriz), quanto pode representar energia “perdida” ou armazenada (queda de tensão). Sua simbologia é o V maiúsculo que significa Volts. 
2. O que é corrente elétrica?
   É o movimento ordenado da carga elétrica em um meio condutor. A corrente elétrica é gerada pelo efeito da tensão elétrica aplicada em um circuito fechado. Num circuito, as cargas (máquinas, eletrodomésticos, eletroeletrônicos) consomem energia e essa é transportada pela corrente elétrica, desta forma, é comum verificar esse valor descrito nos equipamentos. Possui a simbologia feita pela letra A maiúscula, que significa Ampère. 

III. O que é potência elétrica?
É a grandeza física que mede o trabalho realizado em um determinado intervalo de tempo. É simbolizada pela letra W maiúscula, que significa Watts. Por exemplo, o chuveiro de 5.500 W, consome 5.500 W em uma hora. 

1. O que é surto elétrico?
   O surto elétrico ou sobretensão transitória é um evento de curto período de tempo, caracterizado por uma elevação brusca de tensão, corrente ou ambas, seguida de um decréscimo mais lento que se propaga ao longo da linha ou circuito, que seja na rede elétrica ou na rede de dados. 
2. O que é surto direto e surto indireto?
   Sua diferença está relacionada ao ponto de impacto do raio em relação a edificação. Os surtos diretos são gerados quando raios tocam diretamente a edificação, linha elétrica, linha de sinal ou tubulações metálicas que entram nessa edificação. Os surtos indiretos são caracterizados por raios que caem próximo a edificação, linha elétrica, linha de sinal ou tubulações metálicas que entram nessa edificação e que induzem tensões transitórias sobre esses condutores metálicos. 
3. O que gera um surto elétrico?
   Os surtos elétricos são causados pelo chaveamento de máquinas elétricas, descargas atmosféricas ou manobras na rede.

VII. O que é um DPS?
O Dispositivo de Proteção contra Surtos elétricos (DPS) é o responsável por limitar as sobretensões transitórias e desviar as correntes de surtos. Eles são os dispositivos capazes de proteger os equipamentos contra os surtos elétricos. 

VIII. Qual a diferença entre sobretensão transitória e sobretensão temporária?
Sobretensão transitória é um fenômeno que ocorre em alta frequência e tem uma elevação abrupta de tensão em um curto período de tempo, na ordem de microssegundos, normalmente conhecida como surto elétrico. A sobretensão temporária mantém a mesma frequência da rede de energia e sofre uma elevação de tensão que perdura por mais de meio ciclo da frequência fundamental. 

IX.Quais informações devem ser consideradas ao selecionar/especificar um protetor contra surtos elétricos?
As informações mínimas que devem ser observadas ao especificar o DPS são: 

• Máxima corrente de operação contínua (UC): É a máxima tensão eficaz ou corrente contínua que pode ser aplicada continuamente ao modo de proteção do DPS, sendo igual à tensão nominal; 
• Nível de proteção (Up): parâmetro que caracteriza o desempenho do DPS para limitação da tensão entre seus terminais, que é selecionado de uma lista de valores preferenciais. Este valor deverá ser sempre menor que a suportabilidade dos equipamentos; 
• Corrente máxima (Imax): indica o valor de crista de uma corrente através do DPS com uma forma de onda 8/20μs, utilizada para determinar a capacidade máxima de um DPS Classe II; 
• Corrente nominal (In): Esta corrente é utilizada para a classificação do DPS para ensaio classe II e também para o pré- condicionado do DPS para ensaios classes I e II. A corrente nominal (In) é definida com forma de onda 8/20μs, a qual é também característica de correntes induzidas por descargas atmosféricas; 
• Corrente de impulso (Iimp) – A corrente de ensaio de impulso Iimp é definida pelo valor de pico de corrente Ipico, a carga Q e a energia específica W/R. Essa corrente é definida com forma de onda 10/350μs, a qual visa reproduzir os estresses decorrentes da condução de uma parcela da corrente de uma descarga atmosférica direta. 

1. Quais as classes do DPS?
   De acordo com a NBR IEC 61643-1, o DPS pode ser classificado em três classes: classe I, II e III. A classe I é destinada a proteção contra surtos elétricos conduzidos, provenientes de descargas atmosféricas diretas, geralmente recomendados para locais com alta exposição e/ou que sejam dotados de SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas. O DPS classe II é destinado a proteção contra surtos elétricos ocasionados por descargas atmosféricas indiretas, ou seja, caem próximo à edificação ou as linhas de transmissão de energia ou dados. O DPS classe III é um dispositivo de proteção que deve ser utilizado próximo ao equipamento protegido. Normalmente utilizado como complemento de proteção ou em locais com baixa exposição. 
2. O que significa as formas de onda 8/20µs e 10/350µs?
   O padrão 8/20µs caracteriza a forma de onda induzida em nossas instalações elétricas por uma descarga atmosférica indireta, já o padrão 10/350µs é a forma de onda conduzida até nossas instalações ocasionada por uma conexão direta de uma descarga atmosférica. 

XII. O que é um DP e quando preciso utilizá-lo?
DP – Dispositivo de Proteção contra sobrecorrentes – também conhecido como Dispositivo Backup é um elemento, seja ele fusível ou disjuntor, ligado em série com o DPS, que tem por finalidade desconecta o DPS da linha de energia ao final de vida útil do DPS ou eliminar um curto-circuito que ocorra por falha do DPS. Cada linha de DPS da CLAMPER – Front, VCL, SCL, DCL, entre outros – possui um valor de máxima corrente de curto-circuito sem DP. O DP deve ser utilizado caso a corrente de curto circuito (Icc) seja superior ao valor máximo de corrente sem DP do DPS. O DP deve possuir corrente nominal inferior ou no máximo igual ao valor indicado na ficha técnica do DPS.

XIII. O LED do meu protetor Plugue & Use não acende mais, como devo proceder?
Resposta = A sinalização luminosa indica a vida útil de sua proteção. O não acendimento desta sinalização indica que o protetor atingiu o final de sua vida útil, sendo necessária a substituição do protetor.

XIV. Posso utilizar os protetores da linha Plugue & Use em qualquer equipamento eletroeletrônico?
Os protetores da linha Plugue & Use possuem corrente máxima de 10 A. Desta forma podem ser utilizados para proteção de qualquer eletrônico que tenha consumo inferior a sua capacidade máxima.

1. Os protetores combinados da linha Plugue & Use (CLAMPER Energia + Cabo, CLAMPER Energia + Tel, CLAMPER Energia + Ethernet, CLAMPER Multi Proteção 8) têm necessidade de estarem conectados a rede elétrica para realizar a proteção da linha de dados?
   Sim. Pois a proteção da linha de dados utiliza o aterramento da tomada, ou neutro aterrado, para dreno do surto elétrico.

XVI. O que é a tecnologia SFLP?
Signal Line Full Protection é uma tecnologia exclusiva da Clamper que garante a proteção da linha de dados mesmo sem a presença do condutor de aterramento. Esta tecnologia está disponível para os protetores combinados da linha Plugue e Use Clamper que são: CLAMPER Energia + Cabo, CLAMPER Energia + Tel, CLAMPER Energia + Ethernet, CLAMPER Energia + Ethernet PoE, CLAMPER MultI Proteção 8.

XVII. Qual a potência máxima dos protetores da linha Plugue & Use?
Os protetores da linha Plugue & Use possuem potência máxima de 1270 W quando conectados em redes alimentadas em 127 V, ou 2200 W quando conectados em redes alimentadas em 220 V.

XVIII. Corro risco de perda de sinal de TV, internet ou telefonia utilizando os protetores Clamper?
Não. Os protetores da Clamper foram desenvolvidos e testados para garantir que não haja interferência quando utilizado para proteção da linha de dados.

XIX. Mesmo a residência não possuindo aterramento, posso utilizar os protetores da linha Plugue & Use?
Sim. Na falta do condutor de terra o protetor efetuará o dreno do surto elétrico pelo condutor neutro.

1. Qual a velocidade máxima suportável pelos protetores CLAMPER Energia + Ethernet e CLAMPER Energia + Ethernet PoE?
   Os protetores Clamper para proteção de linha Ethernet operam com velocidade máxima 10 / 100 Base-T.

XXI. Minha tomada possui padrão antigo, posso utilizar um conversor de padrões antes de ligar o protetor?
Para estas situações a Clamper indica a utilização do protetor iCLAMPERr Pocket X, que além de efetuar a proteção contra surtos elétricos, é um conversor de padrões de acordo com sua necessidade.

XXII. Os protetores Plugue & Use da Clamper são bivolt?
Sim e podem ser utilizados em ambientes com ou sem aterramento.

XXIII. O pára-raios externo (SPDA) protege os equipamentos eletroeletrônicos contra os efeitos dos raios?
O pára-raios externo (SPDA) não protege os equipamentos contra os efeitos das descargas atmosféricas. Sua finalidade é proteger a edificação e, indiretamente, as pessoas que nela estão. Portanto para a proteção de seus equipamentos eletroeletrônicos contra os efeitos dos raios é necessário instalar os DPS (Dispositivos de Proteção contra Surtos).

XXIV. Quais são as funções do DPS?
Resposta = DPS (Dispositivo de Proteção contra Surtos) protegem os eletroeletrônicos contra sobretensões transitórias (surtos) provocadas pelos efeitos das descargas atmosféricas diretas e indiretas, por manobras tais como o ligar e desligar da rede elétrica ou ainda por “faltas” em outros sistemas de tensão mais elevada. Seu uso é exigido por Normas Técnicas, Brasileira e de outros países.

XXV. Mesmo que a minha casa tenha no quadro elétrico disjuntor e DR é preciso instalar o DPS?
Resposta = DPS é o único (entre todos os citados) que tem a função (e a capacidade) de proteger os eletroeletrônicos contra sobretensões transitórias (surtos). Seu uso é exigido por Normas Técnicas, Brasileira e de outros países. A não utilização de DPS constitui um risco calculado e assumido do ponto de vista material. Em nenhuma hipótese a proteção pode ser dispensada se essas consequências puderem resultar em risco direto ou indireto à segurança e à saúde das pessoas.

1. O que são ruídos EMI/RFI?
   Os ruídos EMI (eletromagnetic interference) e RFI (radio-frequency interference) são distorções apresentadas na rede elétrica que reduzem a qualidade de energia, afetando equipamentos sensíveis como rádios, caixas de som, equipamentos de monitoramento, entre outros. 
2. O que é a tecnologia SFLP?
   O SFLP (Signal Line Full Protection – Linha de sinal totalmente protegida) é uma tecnologia patenteada pela CLAMPER e utilizada em DPS que provêm proteção a equipamentos eletroeletrônicos conectados simultaneamente à linha de energia e de dados. Esta tecnologia garante a proteção das linhas de sinal mesmo sem a presença do condutor de aterramento. 

III. Posso utilizar os protetores da linha Plugue & Use para proteção da parte elétrica de qualquer equipamento eletroeletrônico?
A configuração e os elementos de proteção utilizados na linha Plugue & Use conferem ao DPS versatilidade sendo possível a instalação em qualquer equipamento que seja compatível com a capacidade de fornecimento de energia do DPS. 

1. O LED do meu protetor Plugue & Use não acende mais, como devo proceder?
   A sinalização luminosa, contida nos DPS da linha Plugue & Use, é a evidência de que o DPS encontra-se em perfeito estado de funcionamento e os equipamentos eletroeletrônicos conectados ao DPS estão protegidos. Caso a sinalização apague, significa que o DPS deve ser substituído imediatamente, pois chegou ao final da vida útil. 
2. Mesmo minha residência não possuindo condutor de aterramento posso utilizar os protetores da linha Plugue & Use?
   Sim, os protetores da linha Plugue & Use podem ser conectados a sistemas de energia com ou sem condutor de aterramento. Essa facilidade é possível devido ao completo circuito de proteção contido nos DPS.

iCLAMPER Pocket 

1. Qual a diferença entre o protetor Pocket 2P e Pocket 3P?
   Ambos os protetores conferem o mesmo nível de proteção ao equipamento protegido. O Pocket 3P, por possuir o terceiro pino – condutor de aterramento –, tem elementos de proteção que conduzem as correntes de surto ao sistema de aterramento, criando assim uma maior expectativa de vida útil. 
2. O protetor Pocket pode ser utilizado em sistemas de energia elétrica de 127 V ou 220 V?
   Sim, o protetor está preparado para proteger, a porta de entrada de energia, de equipamentos eletroeletrônicos conectados à rede 127 V ou 220 V sendo essa seleção de tensão feita automaticamente pelo DPS. 

III. O protetor Pocket possui proteção contra sobrecargas?
Sim, internamente o Pocket possui um fusível que é capaz de desconectar o DPS da rede de energia caso haja uma sobrecarga ocasionada pelo eletroeletrônico, sendo esse fusível insubstituível. 

1. O DPS Pocket é capaz de mitigar surtos elétricos provenientes de descargas atmosféricas diretas?
   Não, havendo o risco de descargas diretas, deve ser estudada a necessidade de instalação de DPS classe I e/ou II. O iCLAMPER Pocket é um DPS classe III, destinado a realizar proteção fina à porta de entrada de energia dos equipamentos eletroeletrônicos frente a surtos elétricos induzidos provenientes de descargas atmosféricas indiretas ou manobras.

iCLAMPER Energia 3

1. O protetor iCLAMPER Energia 3 possui proteção contra sobrecargas?
   Sim, o fusível interno contido no iCLAMPER Energia 3 é capaz de desconectar o DPS da rede de energia caso haja uma sobrecarga ocasionada pelo eletroeletrônico, sendo esse fusível insubstituível. 

II .Qual é a máxima potência que pode ser conectada ao iCLAMPER Energia 3?
O padrão de tomada de entrada do iCLAMPER Energia 3 é de 10 A. Logo, ele suporta potência máxima de 1270 W quando conectado em tomadas 127 V e potência máxima de 2200 W quando conectado em tomada 220 V.

iCLAMPER Energia 5 

1. O iCLAMPER Energia 5 possui filtro de linha?
   Sim, o Energia 5 é dotado de filtro de linha com alto poder de atenuação de ruídos eletromagnéticos e de radiofrequência (EMI e RFI). Esses ruídos diminuem a qualidade da energia podendo causar mau funcionamento ou diminuir a vida útil dos equipamentos. 
2. O protetor iCLAMPER energia 5 interrompe o fornecimento de energia após alcançar o final de vida útil?
   Sim, quando a luz de indicação de vida útil apagar, o protetor interrompe a circulação de energia nas suas tomadas de saída.

iCLAMPER Energia 8 

1. O iCLAMPER Energia 8 interrompe o fornecimento de energia ao alcançar o final de vida útil?
   Sim, o fim de vida útil do protetor é indicado quando o LED de proteção ativa apaga e o protetor interrompe a circulação de energia em suas tomadas de saída. 
2. Caso utilize o módulo iCLAMPER Cabo para proteger meu decodificador de TV a cabo, devo necessariamente proteger a entrada de energia do decodificador?
   Sim, é imprescindível que seja conectado a entrada de energia do decodificador de TV ao mesmo protetor que esteja sendo utilizado para fazer a proteção do cabo de dados. Inclusive, para ampla proteção, é importante que todos os outros dispositivos conectados ao decodificador sejam protegidos pelo mesmo protetor. Na ocorrência de um surto elétrico, o protetor irá atuar limitando a tensão do surto e equipotencializado todos os dispositivos eletroeletrônicos conectados a ele.

Módulos acessórios 

1. Posso conectar os módulos iCLAMPER Cabo e iCLAMPER Tel diretamente à tomada?
   A CLAMPER não recomenda a utilização do módulo conectado diretamente à tomada de energia, pois não há garantia da qualidade de conexão do módulo à tomada, incorrendo assim em uma proteção reduzida ou inativada. Os módulos foram desenvolvidos para realizar conexão direta a um protetor CLAMPER – iCLAMPER Energia 3, iCLAMPER Energia 8 – e prover escoamento das correntes de surto ao condutor de aterramento e, caso não haja condutor de aterramento, aos condutores vivos, fase ou neutro.

1. Qual é o elemento de proteção utilizado na linha CLAMPER Front?
   A linha CLAMPER Front possui como elemento de proteção contra surtos elétricos o varistor, que apresenta um excelente custo benefício. Capaz de operar em correntes de até 45 kA na forma de onda 8/20µs com velocidade inferior à 25ns. 
2. Em que material é construído o invólucro do CLAMPER Front?
   O CLAMPER Front é constituído de material plástico com características de não propagação e auto-extinção do fogo. 

III. Como devo instalar o DPS?
O DPS deve ser instalado em paralelo com a carga, pode ser inserido entre condutores vivos ou condutores vivos e condutor terra. Abaixo segue ilustração, tipo fluxograma, que pode ser utilizada como fonte auxiliar de informação. É importante que para especificação do DPS seja recorrido à NBR 5410.

1. O CLAMPER Front possui sinal luminoso indicando vida útil?
   Não, os DPS da linha CLAMPER Front, possuem sinalização de vida útil feita por bandeirola que, em estado normal de uso apresenta a cor verde e em caso de final de vida útil apresenta a cor vermelho. Além da sinalização de vida útil local, feita por bandeirola, é possível também, dependendo do modelo do CLAMPER Front, se utilizar a sinalização remota (SR), feita por um contato seco, livre de potencial elétrico. 
2. O CLAMPER Front possui polaridade?
   O dispositivo CLAMPER Front não possui polaridade, embora seu plugue central não possa ser invertido. As marcações N/PE e L servem para auxiliar o instalador no momento da montagem, durante a instalação, nos quadros elétricos. Internamente, o dispositivo protetor não possui polaridade e caso seja necessário, as conexões poderão ser invertidas sempre mantendo a fase em um terminal e neutro/terra no outro. 
3. Posso usar um plugue CLAMPER Front diferente ao plugue original de fábrica?
   A mudança do valor de corrente no plugue do dispositivo CLAMPER Front é permitida desde que a tensão seja a mesma utilizada no dispositivo anterior. Somente plugues com tensões compatíveis com a base podem ser utilizados. 

VII.Preciso substituir o CLAMPER Front após uma atuação contra descarga atmosférica?
A substituição do CLAMPER Front deve ser feita somente se o mesmo chegar ao seu fim de vida útil. Para identificação da vida útil do protetor deve-se observar a sinalização local presente no dispositivo. 

VIII.Posso utilizar um DPS de Uc de 275 Vca ao invés do DPS de Uc de 175 Vca?
O valor Uc é a máxima tensão de operação contínua do DPS, ou seja, o CLAMPER Front de 275Vca pode operar em uma rede 220/127Vca sem problemas de compatibilidade. Porém recomenda-se que o DPS seja especificado com o valor de Uc maior que o valor de tensão fase/fase, este ato assegura que, em caso de problemas oriundos da rede onde o DPS pode ser exposto a valores fase/fase, não irá se danificar por sobretensão temporária. 

1. Quando precisarei utilizar um dispositivo backup na instalação do CLAMPER Front?
   A utilização de dispositivos de backup está diretamente vinculada ao valor de corrente de curto circuito presumida (Icc) no ponto de instalação do DPS. O CLAMPER Front possui desligador interno que, em caso de final de vida útil, realiza a desconexão segura do DPS da linha de energia em locais onde a Icc seja menor que 5 kA. 
2. Quando o CLAMPER Front atua desarma o disjuntor geral?
   Dominantemente surtos elétricos ocorrem em tempo característico de microssegundos e a linha de CLAMPER Front possui tempo de resposta típico menor que 25ns, estes valores são menores que o tempo atuação dos disjuntores, o que não configura, em ambientes normais de uso, o desligamento do disjuntor quando o DPS atua protegendo os equipamentos eletroeletrônicos. 
3. A carga do circuito elétrico interfere no dimensionamento do CLAMPER Front?
   O CLAMPER Front é instalado em paralelo com os equipamentos do sistema e por esse motivo a carga do circuito elétrico não interfere no seu dimensionamento, porém, vale ressaltar que, em locais de instalação onde a corrente de curto circuito presumida (Icc) é superior à 5 kA se faz necessário a instalação de um dispositivo backup – fusível gL/gG ou disjuntor curva C – em série com o DPS. 

XII. É necessário rearmar o CLAMPER Front quando ele atua?
Não, a tecnologia utilizada no CLAMPER Front faz com que ele atue contra o surto elétrico e automaticamente volte ao estado normal de operação, isentando assim a necessidade de intervenção.

1. Qual é o elemento de proteção utilizado na linha de DPS SCL?
   A linha SCL possui proteção composta por centelhador Spark Gap. Esta tecnologia confere ao SCL alta capacidade de dreno de correntes de surtos elétricos na forma de onda 10/350µs, ou seja, surtos diretos. 
2. O SCL tem sinalização de vida útil?
   A linha SCL não possui sinalização de vida útil. Valores aplicados como o mínimo de capacidade dos DPS classe I, de acordo com a NBR 5410, são de 12,5 kA. Este valor foi identificado levando em conta uma descarga atmosférica 100 kA conectando diretamente em uma linha de média tensão. A corrente é dividida sendo 50% trafegado para ambos os lados do condutor. Os 50% que atravessaram um transformador, de média tensão para baixa tensão, conectado a esta linha será dividida em 4 partes iguais, 3 fases e um neutro. Tomando o inverso deste raciocínio, se a capacidade do SCL que é de 60 kA, quando multiplicada por 4 e somada aos outros 50% da descarga, resulta no valor de 480 kA. Atualmente, registros de magnitudes de correntes de descargas atmosféricas não ultrapassaram os 400 kA, o que torna o SCL uma proteção com vida útil extremamente longa, eximindo assim a necessidade de sinalização de vida útil. 

III. O SCL pode ser utilizado em condutores fase ou neutro?
A tecnologia utilizada no SCL é versátil e abre a possibilidade de ser empregada na proteção em condutores de fase ou neutro. 

1. Sendo o SCL um DPS de alta capacidade e instalado no ponto de entrada de energia da edificação é necessário a instalação de mais algum DPS a jusante (depois) ao SCL?
   Como por exemplo, DPS CLAMPER Front ou filtro de linha. Sim. Visto que além dos problemas gerados por descargas atmosféricas diretas é possível que descargas atmosféricas indiretas, campos eletromagnéticos induzam surtos elétricos na instalação após a proteção do SCL. Outra situação que deve ser observada é a possibilidade de linhas de dados de entrada/saída na edificação que também devem ser protegidas.

1. Qual é o elemento de proteção utilizado na linha de DPS GCL?
   O centelhador a gás (GTD – Gas Tube Discharger) é o elemento de proteção utilizado no DPS da linha GCL. Esta tecnologia é capaz de drenar correntes de surto de até 100 kA (100 mil amperes) com velocidade de atuação menor que 100ns. 

II. Posso utilizar o GCL nos condutores com potencial elétrico, ou seja, condutores de fase?
O DPS GCL é um dispositivo desenvolvido para instalação em condutores que não tenham potencial elétrico ou que esse seja reduzido, por exemplo, o condutor neutro ou condutores de dados. O potencial elétrico da fase é capaz de manter o DPS conduzindo após o surto elétrico, o que poderá levar o DPS ao final da vida útil.

1. Qual é a tecnologia utilizada como elemento de proteção no DPS CLAMPER da linha DCL?
   O DPS CLAMPER da linha DCL possui a tecnologia SAD – Diodo de Avalanche de Silício –, que tem como característica o baixo tempo de resposta, na ordem de 1ps e baixa tensão residual.

II. Qual é o tempo de vida útil estimado do DPS DCL?
Por ser um DPS com tecnologia baseada em semicondutor, caso não seja ultrapassado seus valores máximos, é considerado que o DPS DCL possui tempo de vida útil ilimitado.